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Agroecologia é tema de evento no Rio de Janeiro

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Mais de 5 mil pessoas participaram do 12º Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA), realizado esta semana no Rio de Janeiro. Foram apresentados 3 mil trabalhos científicos, de 65 pesquisadores e analistas da Embrapa, para discutir um tema fundamental, porém pouco compreendido pelo público urbano do país: a Agroecologia.

Mariane Vidal, pesquisadora e assessora da Diretoria de Pesquisa e Inovação (DEPI), enfatiza a relevância deste encontro, sendo o primeiro presencial após o período de restrições impostas pela pandemia. A escolha do Centro do Rio de Janeiro como sede do evento foi estratégica, alinhada ao tema desta edição, intitulado “Agroecologia na Boca do Povo”, visando ampliar as discussões para além dos círculos especializados.

Desde setembro, diversos encontros virtuais foram realizados entre pesquisadores e analistas para planejar a participação da Embrapa no CBA. Esse esforço resultou na apresentação de cerca de 99 trabalhos da Embrapa durante o congresso. Além disso, uma iniciativa gerou um documento com sugestões para avançar na promoção da Agroecologia dentro da Embrapa, a ser entregue à Diretoria Executiva no primeiro dia do evento. Também está programada a realização de uma oficina para mapear redes existentes sobre o tema dentro da empresa.

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O estande institucional da Embrapa no CBA, coordenado pelos centros de pesquisa no Rio de Janeiro: Embrapa Agrobiologia, Embrapa Agroindústria de Alimentos e Embrapa Solos contou com exposições, incluindo uma maquete de sistema agroflorestal, um mostruário de sementes e um modelo de desidratador de alimentos para a agroindústria familiar.

José Antonio Azevedo Espindola, presidente do Portfólio de Projetos da Embrapa em Agroecologia e Produção Orgânica, vê no CBA uma oportunidade ímpar para trocas de conhecimento e tecnologia entre profissionais participantes do evento. Ele enfatiza que esse encontro fortalecerá as contribuições da Embrapa para políticas públicas em Agroecologia e Produção Orgânica, como o novo Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, o Planapo.

O Congresso contempla diversas atividades, dentre elas os “Tapiris de Saberes”, espaços para compartilhamento de trabalhos científicos, relatos técnicos e populares, e as conferências divididas em seis grandes temas.

Os “Barracões de Saberes” são espaços fixos para atividades autogestionadas por grupos da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e outros responsáveis por eixos do CBA. Também estão previstas oficinas autogestionadas e atividades simultâneas, tais como feiras, tendas temáticas e festivais culturais.

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Fonte: Pensar Agro

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Mapa publica zoneamento agrícola para reduzir riscos relacionados a problemas climáticos

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou as Portarias que aprovam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para a cultura da soja, ano-safra 2024/2025, nos estados do Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Piauí, Acre, Pará, Rondônia, Tocantins, Minas Gerias, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Distrito Federal.   

O zoneamento tem o objetivo de reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos. 

No caso da soja, foram definidas as áreas e os períodos de semeadura, simulando probabilidades de perdas de rendimento inferiores a 20%, 30% e 40%, devido à ocorrência de eventos meteorológicos adversos, contribuindo para a expansão das áreas agrícolas, redução das perdas de produtividade e estabilidade da produção. 

Como o ZARC está direcionado ao plantio de sequeiro, as lavouras irrigadas não estão restritas aos períodos de plantio indicados nas Portarias para sequeiro. Neste caso, o produtor deve observar as indicações do ZARC específico para a cultura irrigada, quando houver ou da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) de seu estado para as condições locais de cada agroecossistema.  

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Ainda, visando a prevenção e controle da ferrugem asiática, devem ser observadas as determinações relativas ao vazio sanitário e ao calendário de plantio, definidos pela Secretaria de Defesa Agropecuária, do Mapa.  

Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e podem ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas zoneadas. 

Fonte: Pensar Agro

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