Durante este final de semana (12 e 13/04/2025), o 7º Batalhão de Polícia Militar, por meio da 1ª Companhia de PM de Nobres, além de realizar ações preventivas, atuou em diversas ocorrências. Confira os principais registros:
No sábado (12/04), por volta das 22h00, um motociclista de 25 anos foi flagrado ultrapassando um quebra-mola em alta velocidade. Ele tentou foragir da abordagem, mas foi alcançado pela guarnição. Submetido ao teste do etilômetro, foi constatado o consumo de álcool. O condutor foi detido e conduzido à Delegacia de Polícia Civil. A motocicleta foi apreendida por estar com o licenciamento vencido.
Ainda no sábado, outro motociclista, de 24 anos, que conduzia o veículo sem retrovisores, também tentou evitar a abordagem policial. Ele foi interceptado e, embora não estivesse alcoolizado, foi detido por desobediência e por realizar manobras perigosas durante a tentativa de fuga. O veículo foi apreendido por irregularidades administrativas.
No domingo (13/04), por volta das 11h00, a guarnição da 1ª Cia PM abordou um motociclista de 32 anos. Durante a checagem, foi constatado que havia um mandado de prisão por roubo, expedido pelo Poder Judiciário de Nobres em 27/12/2024. O indivíduo foi detido e encaminhado à Justiça.
Também no domingo, por volta das 22h00, um homem de 23 anos foi abordado após sair de um bar dirigindo um veículo. O teste do etilômetro indicou níveis de álcool três vezes superiores ao índice permitido. O condutor foi detido e conduzido à Delegacia de Polícia Civil para as providências legais.
A 1ª Companhia de Polícia Militar de Nobres reforça a importância de que todos os condutores mantenham a documentação do veículo e da habilitação em dia, além de não dirigir sob efeito de álcool.
Assim, evita-se prisão, multas, suspensão da CNH, apreensão do veículo, pagamento de fiança e processo criminal, além de contribuir com a ordem e segurança no trânsito, que é direito e responsabilidade de todos.
Durante entrevista concedida à imprensa neste sábado, 19, o prefeito José Domingos reconheceu que o Hospital Laura de Vicuña vem realizando atendimentos à população, mas reforçou a necessidade de comprovação documental dos serviços prestados para que a Prefeitura possa efetuar pagamentos e renovar o contrato com a unidade.
Segundo Zé Domingos, a Prefeitura não pode dizer que não irá reconhecer as dívidas pendentes entre o Município e o Hospital Laura de Vicuña. O prefeito explicou que, embora os atendimentos continuem sendo realizados, a gestão não pode efetuar nenhum repasse sem o devido reconhecimento formal das despesas, uma vez que “a direção do hospital encaminhou notas que já foram pagas na primeira quinzena de fevereiro” e que “por esta razão todas as notas passarão por uma análise da comissão da Secretaria Municipal de Saúde”.
“Entendemos que a população continua sendo atendida, mas, por se tratar de dinheiro público, não podemos realizar pagamentos sem comprovação. Foi criada uma comissão especial e, na segunda-feira passada, a direção do hospital apresentou várias notas fiscais — inclusive algumas já pagas na primeira quinzena de fevereiro. Essas notas foram devolvidas e estão sendo reenviadas. Caso os serviços sejam confirmados, com certeza faremos o pagamento”, explicou o prefeito.
Zé Domingos revelou ainda que desde a segunda semana de fevereiro o hospital está sem contrato vigente com o município. Apesar disso, a Prefeitura continua em diálogo para formalizar um novo acordo, desde que todos os critérios legais sejam cumpridos, incluindo todas as certidões necessárias para o funcionamento.
O prefeito também criticou a direção do hospital por não ter agilizado todos os trâmites legais com a Procuradoria do Município e segundo ele, isso atrasou o processo de compactuação e renovação contratual.
“A direção do hospital sabe como funciona, o diretor já foi Procurador do Município, mas, ao mesmo tempo, parece desconhecer os trâmites”, pontuou.
Outro ponto destacado por Zé Domingos foi a ausência de parcerias por parte do hospital.
“O hospital é particular, não pode sobreviver 100% com recursos públicos transferidos pelo Município. Nem o próprio Município sobrevive apenas com FPM (Fundo de Partipação dos Municípios). É preciso buscar arrecadação própria, emendas parlamentares, projetos federais. O hospital não aderiu ao projeto Fila Zero, não tem parceria com consórcio nem com o setor privado. Praticamente 100% dos recursos que movimenta são públicos”, criticou o gestor.
Ainda segundo o prefeito, “o hospital precisa disponibilizar uma plataforma de dados sobre os atendimentos realizados — uma exigência contratual que ainda não foi cumprida. Além disso, todas as certidões exigidas pela Prefeitura devem ser entregues até a próxima semana, para que seja possível dar andamento ao processo de inegibilidade e formalizar um novo contrato”.
“Com toda a documentação em dia, poderemos celebrar esse contrato por mais um período. Mas é preciso resgatar a confiança da população. Durante a campanha, senti o quanto o hospital vem sendo criticado e por isto precisamos mudar isso com os serviços prestados de forma transparente e eficiente”, concluiu.