CUIABÁ
Pesquisar
Close this search box.

POLÍTICA MT

Comissão de Meio Ambiente se destaca na coordenação dos trabalhos de prevenção e combate às queimadas

Published

on

Da análise técnica de projetos de lei ao monitoramento das queimadas, a atuação da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) se destacou pela intermediação nas pautas relacionadas às questões ambientais, sociais e econômicas do estado. Em 2024, a comissão foi responsável pela apreciação de 220 projetos que tramitaram na Casa, além de atuar na coordenação de um comitê interinstitucional criado para prevenir, monitorar e combater incêndios florestais no estado.

O presidente da comissão, deputado Carlos Avallone (PSDB) destaca o trabalho da Assembleia como intermediadora dos principais assuntos relacionados às pautas ambientais e ao desenvolvimento no estado. “Nossa Casa [ALMT] é uma caixa de ressonância e a sociedade está preocupada com as mudanças climáticas e com os impactos ambientais. Por isso, a Comissão do Meio Ambiente acaba sendo uma das mais demandadas, ano após ano. Estamos vendo crescer os debates sobre essas questões e o nosso papel é ouvir, discutir e encontrar as soluções que a sociedade precisa”, destacou o parlamentar ao falar sobre o trabalho intenso realizado em 2024.

Entre esses trabalhos desenvolvidos pela comissão está a coordenação de um comitê interinstitucional de monitoramento, prevenção e combate a incêndios. Com reuniões realizadas semanalmente durante o período mais crítico da seca, o comitê atuou juntamente com os poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, além de representantes da sociedade civil organizada para analisar os focos de calor, condições climáticas e definir os instrumentos de respostas necessários para evitar grandes incêndios.

Transpantaneira - MT

Transpantaneira – MT

Foto: MARCOS LOPES/ALMT

De acordo com o deputado Avallone, as reuniões realizadas no Batalhão de Emergências Ambientais do Corpo de Bombeiros Militar, em Cuiabá, foram algumas das ações do comitê, que integraram um conjunto de iniciativas desempenhadas ao longo de todo o ano. “A Assembleia atuou desde o início do ano visitando as regiões mais suscetíveis, na fiscalização dos recursos empenhados, no monitoramento sobre a capacitação e contratação de brigadistas. Com isso, conseguimos evitar que a tragédia de 2021 se repetisse. Precisávamos fazer alguma coisa, e fizemos”.

Leia Também:  Projeto que proíbe trilhos de ferrovias em núcleo urbano é aprovado na ALMT

Para 2025, o deputado espera conseguir recursos da Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal para ampliar os investimentos na prevenção ao fogo e na compra de equipamentos para combater as chamas. De acordo com o parlamentar, em audiência pública realizada em parceria com o Senado Federal, foi apresentado todo trabalho realizado pelo comitê, os investimentos estaduais e a necessidade de ampliar a aplicação de recursos.

Legislação – Duas importantes pautas foram amplamente discutidas pela Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Ambientais, as chamadas Lei do Pantanal e a Lei da Pesca. A primeira, Lei 11.861/2022, apesar de ter sido aprovada em 2022, foi questionada pelo Ministério Público do Estado e voltou a ser discutida por diferentes segmentos públicos e privados até que se chegasse a consenso sobre quais atividades são permitidas e como elas podem ser desempenhadas dentro da área do Pantanal.

O deputado Carlos Avallone relembra que o projeto de lei que regulamenta as atividades na Bacia do Alto Paraguai foi apresentado com base em um estudo técnico elaborado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e levou em consideração as diferentes características existentes em cada região pantaneira, suas aptidões e limitações. “Descobriu-se que há 11 tipos de Pantanal dentro do Pantanal, cada uma com suas particularidades. Nosso objetivo é viabilizar a permanência da população pantaneira dentro do Pantanal, restringindo as atividades de risco, mas orientando a produção sustentável, sobretudo da pecuária na região”.

Leia Também:  Governo de MT investe mais de R$ 1 bilhão para asfaltar 123 municípios

A lei passou por adequações após discussão com diferentes segmentos e agora está em fase de regulamentação pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

Sobre a Lei da Pesca (Lei 12.434/2024), ou Lei do Transporte Zero, a comissão atuou na realização de audiências públicas, intermediando o diálogo entre o governo do estado e os segmentos afetados pela legislação e agora acompanha os impactos junto à sociedade por meio de um observatório.

COP 30 – Este ano, o Brasil será sede da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, que será realizada em novembro de 2025, em Belém (Pará). O encontro é mundialmente conhecido por reunir as principais nações para discutir medidas para conter o aquecimento global, definir metas de redução para as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e estabelecer cotas de investimentos, principalmente por parte dos países mais desenvolvidos, para financiar projetos de conservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico das populações mais vulneráveis.

O presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado Carlos Avallone, acredita que o evento será uma oportunidade para Mato Grosso mostrar para todo o mundo seu modelo produtivo, conciliando desenvolvimento com conservação. “Mato Grosso é um dos principais produtores mundiais de alimento, se fosse um país, seria o terceiro do mundo. Ao mesmo tempo, temos 62% do nosso território preservado, o que mostra nossa preocupação com a conservação. Nosso desafio é mostrar isso, tanto para nossa população, como para o mundo”, destacou o deputado.

O objetivo da comissão é, ao lado de outras instituições, participar da COP 30 e pleitear recursos para financiar projetos de desenvolvimento sustentável para a região, como a recuperação de áreas degradadas e integração de sistemas produtivos.

Fonte: ALMT – MT

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

NOBRES

Jogo de poder: Prefeito de Nobres resiste à barganha de vereadores oposicionistas

Published

on

 

Na manhã desta sexta-feira, os vereadores Zilmai Ferreira de Jesus, Dr. Emerson Andrade, Eva Valdinéia (conhecida como Eva do Gilmarzinho), Arquimedes Pedroso e Valdo Silva de Almeida (popularmente “Tim Tim”) estiveram na Prefeitura acompanhados por um grupo de atletas e seus familiares. O objetivo da visita foi incentivar a solicitação de permanência do professor Carlos Marques Ribeiro, o “Neco”, como técnico da seleção estudantil de 15 a 17 anos.

A mobilização destaca o papel de Neco, que, além de resultados esportivos expressivos, tem contribuído para a formação cidadã dos jovens, inspirando-os a superar desafios dentro e fora das quadras. Professor há mais de cinco anos, Neko conquistou respeito e confiança, colocando Nobres em evidências em competições regionais e estaduais.

Lobby político ou interesse público?

Apesar do destaque ao trabalho do professor Neco, há uma questão que chama atenção: todos os vereadores que participaram da mobilização foram eleitos pelo grupo de oposição liderado pela odontóloga Simone Mendes (PSB), derrotada por Zé Domingos (União Brasil) nas últimas eleições por uma diferença de quase 500 votos. Além disso, o professor Neco foi candidato a vereador pelo Podemos em 2026, ficando como 1º suplente do próprio Dr. Emerson Andrade, que hoje defende sua permanência como técnico.

Leia Também:  Assembleia Legislativa debate em 1ª audiência pública o PLDO-2025

 

Seria essa mobilização um interesse legítimo pela continuidade de um projeto esportivo de sucesso ou uma intenção de usar o esporte como ferramenta de lobby político?

 

A reivindicação dos vereadores levanta questionamentos sobre a real intenção por trás da pressão ao prefeito Zé Domingos, dando a entender que o grupo estaria buscando fortalecer laços com o suplente de um colega de palanque.

 

Será que os vereadores da oposição estariam priorizando os atletas ou buscando protagonismo político em uma administração que os derrotaram nas urnas?

 

A permanência do professor Neko, claramente qualificado e querido pela comunidade, está sendo defendida com base em seu trabalho ou como moeda de barganha política?

 

A opinião pública tem o direito de questionar:

 

Por que a defesa do professor está sendo articulada apenas por vereadores oposicionistas?

 

O esporte em Nobres está sendo tratado como prioridade ou como instrumento de disputas políticas, usado como moeda de troca?

 

Até que ponto os interesses pessoais e do grupo de vereadores interferem na verdadeira missão de apoiar a juventude e o desenvolvimento do município?

Leia Também:  Especialistas em educação apontam que MT pode se tornar o 1° Estado a erradicar o analfabetismo no país

 

Cabe ao prefeito Zé Domingos e à comunidade decidir se essa mobilização reflete o interesse genuíno pelos jovens ou uma manobra política disfarçada de boa intenção.

 

O professor Neko seria o único professor de Educação Física disponível na cidade? Teria o professor Neko patenteado o cargo e a profissão de Professor de Educação Física em Nobres?

 

Fonte  Página 1

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA