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Deputada Marildes questiona eventual gestão do Albert Einstein no Hospital Central

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A deputada Marildes Ferreira (PSB) diz estar com dúvidas sobre o benefício real da eventual gestão do Hospital Central pela Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein, como propõe o governador Mauro Mendes (União) com projeto em tramitação na Assembleia Legislativa. Ela não questiona a qualidade do hospital Albert Einstein.

“Nós defendemos a contratação dos concursados aprovados. Como será a contratação dos que vão trabalhar no Hospital Central? Quem fará?”, questiona a deputada Marildes. Ela fez o alerta na manhã desta segunda-feira (14), durante audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), em Cuiabá.

“Nós queremos ter sim um hospital e atendimento de excelência, mas nós estamos falando dos servidores concursados da saúde e da qualidade da nossa mão de obra”, completa a deputada.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, participou da comissão para debater e votação do Projeto de Lei Complementar 10/25 (Mensagem do governo nº 41/2025), que trata sobre a futura contratação da gestão do Hospital Central.

igueiredo disse que o governo teve “coragem” em terminar a obra (parada há quase 30 anos) do Hospital Central e fazer concurso da saúde em 2024. Ele afirmou que não há como definir a forma de contratações futuras pela Organização Social de Saúde (OSS), no caso, o Albert Einstein.

O secretário estima custo de R$ 34,9 milhões por mês com o hospital em operação 100% e uma economia de R$ 50 milhões.

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“Na contratação de fornecedor como a OSS, necessariamente não somos nós que determinamos se eles vão contratar cinco enfermeiros e 10 técnicos”, justificou. “Ele precisa entregar o serviço. E o custo da operação que é calculada é que gera o valor do contrato. Se ele vai contratar 5 mil para 4 horas, ou 2.500 em 8 horas, isso é decisão do administrador”, explica o secretário Gilberto.

Ele afirma que a contratação de médico por pessoa física, pessoa jurídica ou por plantão é também decisão do administrador do futuro do Hospital Central. “Essa conta varia de acordo com a opção que o contratante fizer, da forma que ele vai operacionalizar”, diz.

Gilberto Figueiredo informou que no dia 30, às 9 horas, na Secretaria Estado de Saúde (SES), haverá reunião com representantes dos concursados aprovados no concurso de 2024 com 406 vagas, onde também serão debatidos os custos do hospital calculados por servidores e a situação dos concursados, O secretário informou ainda que, com a inauguração do Hospital Central, prevista para setembro, deverá haver a desativação da gestão do governo do estado no Hospital Estadual Santa Casa.

Legislação OSS – A deputada Marildes questionou ainda o projeto encaminhado pelo governo. Durante a audiência pública o projeto foi considerado como irregular e inconstitucional, e que não obedece a Lei federal 9637/1998 e a Lei estadual 583/2017.

“O que me deixa preocupada é como um setor jurídico competente elabora um documento, o Projeto de Lei Complementar enviado pelo governador, com essas falhas e lacunas que não é perceptível por todos”, afirma a deputada Marildes.

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As leis determinam regras sobre contratação de Organização Social de Saúde (OSS). A questão foi citada pelo deputado Lúdio Cabral (PT), que requereu aa audiência pública desta segunda-feira.

Os principais impedimentos determinados na legislação dizem respeito ao princípio da impessoalidade na administração pública, ao fato da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein não estar qualificada em Mato Grosso como OSS e não ter sido feito chamamento público para a contratação.

Hospital Central – O governo do estado retomou a construção do Hospital Central em 2019, que estava paralisado há 34 anos. A previsão do secretário de Saúde Gilberto Figueiredo é inaugurar uma parte do hospital em setembro.

A unidade é de atendimento de alta complexidade da saúde. Teve investimento de R$ 513 milhões pelo governo, sendo R$ 273 milhões em obras e R$ 240 milhões em equipamentos.

O hospital terá 287 leitos, dos quais 180 para enfermaria, 93 para Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), 10 salas de cirurgias e 15 especialidades. Com a inauguração do hospital, o secretário afirma que serão acrescentados 46 novos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) ao Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado.

Fonte: ALMT – MT

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ALMT lamenta o falecimento do servidor Paulo de Tarso Carvielli

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) lamenta o falecimento de Paulo de Tarso Carvielli, servidor da instituição. Ele era jornalista, radialista e produtor na Rádio Assembleia, onde atuou por mais de dez anos.

Paulo chegou a Mato Grosso na década de 1990 para trabalhar em campanhas políticas. Na ALMT, compôs a equipe responsável pela fundação da emissora de rádio do Parlamento, como destaca Jaime Neto, superintendente da TV Assembleia.

“Junto comigo e os colegas aprovados no concurso de 2013, demos início aos trabalhos da Rádio Assembleia. O Paulo foi uma das pessoas que ajudou a pensar e a estruturar a nossa programação”, disse Jaime.

De acordo com o radialista Cleber Dias, o conhecimento musical de Paulo de Tarso era um dos diferenciais que ele gostava de explorar nos projetos com os quais colaborava. “Ele foi produtor musical em São Paulo, tinha muito conhecimento na área. Quando o entretenimento passou a ganhar mais espaço na programação da Rádio Assembleia, Paulo se juntou a mim nessa missão e formulamos programas como Balaio Brasil e Quintal do Samba”, explicou Cleber.

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Para o presidente da ALMT, deputado Max Russi (PSB), Paulo deixa um legado de compromisso com a comunicação pública e com a missão de levar informação de qualidade à população mato-grossense. “Seu trabalho e sua presença sempre foram marcados pelo respeito, competência e espírito colaborativo, conquistando a admiração de colegas e de todos que com ele conviveram”, disse o parlamentar.

O velório será realizado neste domingo (20), das 10h às 16h, na Capela Jardins, em Cuiabá (sala Roseiras). Na próxima terça-feira (22), a Rádio Assembleia reprisará o quadro “Radialista por um dia” que teve a participação de Paulo de Tarso. A reprise será às 8h.

Neste momento de dor, a ALMT manifesta solidariedade aos familiares, amigos e colegas de trabalho, desejando que encontrem conforto diante dessa perda irreparável.

Fonte: ALMT – MT

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