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POLITÍCA NACIONAL

Abílio é expulso de sessão por interromper fala de deputada

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Deputado federal Abílio Brunini (PL) foi expulso da sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) de 8 de janeiro, nesta terça-feira (26), pelo presidente, o deputado Arthur Maia, após interromper várias vezes o discurso da deputada Duda Salabert (PDT). Com a resistência de Abílio em sair, Arthur Maia precisou suspender a sessão.

Confusão começou durante a oitiva do general, ex-chefe do gabinete de segurança institucional de Jair Bolsonaro (PL), Augusto Heleno. Durante questionamentos da deputada Slabet, Abílio interveio a favor do general e a confusão saiu do controle.

 

“Deputado Abílio estou te chamando atenção pela primeira vez. Se o senhor continuar nesse ritmo, vou providenciar que saía. Pois você vai sair do recinto agora. Solicito a segurança que retire o deputado Abílio do plenário. (…) Sendo assim, está suspensa a sessão e retornaremos assim que o deputado se retirar. Caso não se retire, na próxima sessão não entrará nesse plenário”, disse o presidente da comissão.

 

Abílio se irritou quando o general foi perguntado sobre a Operação Punho de Ferro, no Haiti – operação liderada por ele. Durante sua fala, Selebet disse que a ação resultou no massacre de “dezenas de crianças e mulheres”. No momento em que ela declarou que Augusto sairia preso da sessão, o deputado federal se irritou e começou a discussão.

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Abílio não é membro da CPMI, mas participa ativamente do colegiado. Em agosto deste ano, Maia já havia se irritado com o parlamentar por Mato Grosso e disse que ele só “tumultua” as sessões.

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Deputados do PL e União de MT votam para impedir prisões de políticos que cometerem crimes

O retrocesso da legislação em que os deputados legislaram em causa própria

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Seis dos 8 representantes da população mato-grossense na Câmara Federal, votaram uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para se beneficiar contra qualquer pedido de investigação ou prisão da justiça. Conhecida como “PEC da Blindagem”, ainda garante o retorno da votação secreta, para impedir a transparência em votações polêmicas.

O retrocesso da legislação em que os deputados legislaram em causa própria, contou com os votos de 100% da bancada bolsonarista de Mato Grosso: Coronel Fernanda (PL), José Medeiros (PL), Nelson Barbudo (PL) e Rodrigo da Zaeli (PL).

Também votaram favoravelmente a deputada Gisela Simona e o deputado Coronel Assis, ambos do União Brasil. Apenas os deputados do MDB, Emanuelzinho e Juarez Costa foram contrários à proposta. Agora o texto segue para o Senado.

Conforme a proposta, a ampliação do foro especial protegerá parlamentares não só em relação a investigações criminais, mas também na esfera cível, algo que nunca existiu na história do Congresso Nacional.

Na prática, qualquer deputado federal que cometer improbidade administrativa só poderá ser investigado se a própria Casa Legislativa autorizar em uma votação secreta.

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Em caso de prisão em flagrante de um deputado, seja por assassinato, trânsito ou pego praticando qualquer crime, a Câmara decidirá se ele permanecerá preso ou não, em votação secreta. Ou seja, a população não saberá como cada parlamentar votou.

Os principais apoiadores da PEC foi o chamado Centrão, que tem partidos de direita e centro como o PL, União Brasil, PP ,MDB, PSDB entre outros.

A proposta ainda da blindagem ainda se estende a presidentes nacionais de partidos políticos, beneficiando Valdemar Costa Neto do PL e Antônio Rueda do União Brasil.

 

 

Atualmente o foro especial de deputados e senadores diz respeito apenas a investigações e processos relativos a crimes cometidos no exercício do mandato e em função dele. Não há necessidade de autorização para o STF abrir processo e também não há foro especial na área cível.

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